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Meu presente...

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é fruto das minhas escolhas! Ser feliz para fazer feliz!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'




TESE DE MESTRADO NA USP POR UM PSICÓLOGO




'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'


'Fingi ser gari por 1 mês e vivi como um ser invisível'


Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo.

Ali,constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis; sem nome'.

Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano.



'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço.

Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro.

Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central.

Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu.

Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angústia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais.

Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa.

Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.

Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe.

Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.



*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!

Passe adiante!

Mais informações em:
http://www.usp.br/agen/repgs/2003/pags/036.htm
http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT764232-1664,00.html

terça-feira, 19 de abril de 2011

Páscoa: Uma mensagem de Esperança!

Achei este texto sem querer...
Gostei e resolvi postar para partilhar. Beijos.

"Todos os anos os cristãos celebram a Páscoa. Mas como fazê-la não cair na mesmice? Pensar na ressurreição de Jesus, comprar bombons para as crianças e outras coisas mais que fazemos motivados mais pelo espírito capitalista, consumista, do que pela mensagem cristã.

Na realidade, a celebração da Páscoa só cai na mesmice quando se foge de seu verdadeiro significado. O de lembrar a toda a humanidade que Deus se fez presente na História e possibilitou ao homem a felicidade completa.

Mas em que consiste a felicidade? Em alimentar a Esperança e a certeza da vitória!

Não existe felicidade onde não há mais esperança. De modo que celebrar a Páscoa sem cair na mesmice é renovar a esperança e a certeza de que dias melhores virão, e que tudo aquilo que agora impede o homem de experimentar a ressurreição e ser feliz há de passar.

Ressurgir significa triunfar, vencer, ocupar o primeiro lugar. Eis o grande presente que Jesus nos dá através de sua morte e resurreição. Ao vencer a morte ele nos deu a certeza da vida nessa e na outra dimensão. Vida que se manifesta nas pequenas vitórias conseguidas no cotidiano. Vida que se manifesta no sorriso da criança, na sabedoria dos mais experientes, no nascer e no por do sol, na comunhão com a natureza, nas relações de amizade, nas dificuldade enfrentadas com coragem, no pão que se partilha, nas lágrimas que se enxuga, na boa ação que se realiza, etc.

Quando se esquece de que o ser humano foi feito para vencer porque Jesus venceu, perde-se a esperança e deixa-se tudo o que é ruim triunfar no coração .Matando no ser humano, a imagem e semelhança de Deus,aquilo que Jesus deu como presente, a chave para a felicidade, a Esperança.Na esperança encontramos razões para lutar, vencer, questionar, crescer, autoavaliar-se, redimensionar-se, e acima de tudo:

NA ESPERANÇA ENCONTRAMOS RAZÕES PARA SER FELIZ EM QUALQUER TEMPO E LUGAR! PORTANTO, SEJA FELIZ! JESUS RESSUSCITOU! ALELUIA!"



Legal né?
Feliz Páscoa!!

by: http://cremp.wordpress.com/2009/03/27/pascoa-crista-uma-mensagem-de-esperanca/

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A lista




A Lista
Composição : Oswaldo Montenegro

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...

Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...

Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?

Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?

Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?

Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?